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Mostrando postagens de julho, 2005

Marco Aurélio

Meu filho foi, definitivamente, a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. Minha gravidez foi um passeio entre enjôos e azias, mas nada tirava a felicidade de estar grávida. Os melhores momentos foram os ultrassons. Nesses dias, nada me irritava, ria pras paredes. Desde o início, Marco mostrou a que veio, um menino pra lá de inquieto (mexia muito, o tempo todo!!!) e já tinha personalidade. Para poder dormir, tinha de adequar minha posição às vontades dele. Caso contrário, recebia uma sessão de pontapés. Era ótimo!!! Além de ter sido uma grávida muito feliz, fui bastante paparicada. No trabalho todos regulavam o que eu comia, o que eu bebia, não me deixavam carregar peso. Na faculdade, tinha gente que, em vez de assistir às aulas, alisava a minha imensa barriga. Coçavam a minha barriga só para ver o menino mexer. Quando tinha de ministrar algum seminário ou expor algum trabalho, ninguém olhava pra mim, só pra minha barriga. E o carismático menino não deixava por menos, parecia que s

Poesiazinha...

Totalmente sem assunto e com uma preguiça lascada, vou encher lingüiça com estilo: "O Amor Bate na Aorta Cantiga de amor sem eira nem beira, vira o mundo de cabeça para baixo, suspende a saia das mulheres, tira os óculos dos homens, o amor, seja como for, é o amor. Meu bem, não chores, hoje tem filme de Carlito. O amor bate na porta o amor bate na aorta, fui abrir e me constipei. Cardíaco e melancólico, o amor ronca na horta entre pés de laranjeira entre uvas meio verdes e desejos já maduros. Entre uvas meio verdes, meu amor, não te atormentes. Certos ácidos adoçam a boca murcha dos velhos e quando os dentes não mordem e quando os braços não prendem o amor faz uma cócega o amor desenha uma curva propõe uma geometria. Amor é bicho instruído. Olha: o amor pulou o muro o amor subiu na árvore em tempo de se estrepar. Pronto, o amor se estrepou. Daqui estou vendo o sangue que corre do corpo andrógino. Essa ferida, meu bem, às vezes não sara nunca às

E a preguiça me assola...

Caramba, que preguiça descomunal!!! Preguiça de pensar, preguiça de escrever, preguiça de tudo!!! Acho que estou aproveitando meus momentos de vagal porque segunda-feira começam as aulas (ah, já vou faltar o primeiro dia de aula por um bom motivo: é o último dia de férias do meu filho e vou curtir muiiiiiiiiiiiiiiito com ele). Falando em preguiça (principalmente de pensar), o depoimento da mulher do Marcus Valério (o carequinha - não, não é o palhaço Carequinha, é o palhaço do PT mesmo) foi mais um assassinato à Língua Portuguesa e com uma agravante: houve diversas citações a autores consagrados... o sarau foi de Cícero a Tolstoi (passando por Érico Veríssimo. Teve um senador que leu um trecho de Ana Terra - um dos livros de O tempo e o vento ). Agora, concordância que é bom, já viu, né??? Pois é, o carequinha tomou o cano!!! Mas, teve um deputado que cometeu a inteligência de lembrar à esposa do carequinha que, por ela ser casada em regime de comunhão parcial de bens e por não ter as

Bridget Jones 2.

Bonzinho o filme... não tão bom quanto o primeiro, mas ainda assim legal. A história de sempre: garota destrambelhada ama sujeito certinho, que tem medo de compromisso. O filme em si é legal, mas a trilha sonora é bárbara. Tem de tudo um pouco (sabe aquela música que você não ouve há anos??? Ela está na trilha). No final, quando o certinho finalmente se decide, vem uma música que eu adoro e se adequa perfeitamente ao momento. Ei-la: "Everylasting love Hearts gone astray Keeping up when they go I went away Just when you needed me so You won't regret I'll come back begging you Don't you forget Welcome love we once knew Yeah Open up your eyes Then you'll realize Here I said was my Everlasting love Need you by my side Come to be my bride You'll never be denied Everlasting love From the very start Open up your heart Feel the love you've got Everlasting love This love will last forever This love will last forever H

A tia chata e a cozinheira maluca

A tia chata. A tia chata de Português está de volta!!! Perguntinha retórica: sentiram saudade??? Vamos a mais uma aulinha: se tem uma coisa que me tira do sério é ver alguns brasileiros que juram ter raízes dentro ou fora do país proclamarem, um tanto orgulhosos e enternecidos: "Ah, eu tenho descendente indígena". Uai, teve filho numa aldeia indígena??? Sim, pois esta é a única forma de o fulaninho ou a fulaninha ter descendência indígena. Euzinha tenho ASCENDÊNCIA italiana e espanhola, meus bisavós paternos eram italianos e os maternos, espanhóis (sentiu como é o sangue aqui, né??? Queeeeeeeeeeeeeeeeente!!!). Já a minha (fofa, linda, maravilhosa, estupenda) descendência é brasileira. Sendo mais específica, brasiliense. Então, vamos resumir a aulinha: se você quer dizer que seus avós, bisavós, tataravós ou tatatatatatatatatatatatatatatataravós são de outro país, lugar, etc., diga eu tenho ASCENDÊNCIA (p. ex.: "eu tenho ascendência marciana. Meus avós foram jogados da nav

Júlia Lopes de Almeida

Apesar da imensa preguiça que me assola, não pude deixar de postar sobre o momento pra lá de magnífico que a TV Cultura me trouxe dias atrás. Estava zapeando e vi a introdução sobre Júlia Lopes de Almeida, uma escritora nascida no Rio de Janeiro em 1862. Até aí, nada de anormal, mas eis que surge ninguém mais, ninguém menos, que Beatriz Segall para ler um dos contos da autora. O conto em si já é ótimo, mas o tom empregado pela atriz deu um plus . Quando pequena, ninguém nunca me contou ou leu histórias para dormir (também não me compravam livros, deve ser por isso que li inúmeras vezes "Os contos de Grimm", adquirido em prol do meu irmão - coisa de colégio, e "Os Contos de Andersen" - emprestado.). Mas, como a vida é sábia, tive Beatriz Segall lendo "O sino de ouro". Além de uma história magnífica, Beatriz apresentou-me uma autora fantástica (pena que deve ser um tanto complicado adquirir as obras de Júlia, pois ela não consta no tal "cânone literário

Musiquinha para alegras os ouvidinhos...

Musiquinha para alegrar os olhinhos, ouvidinhos e encher lingüicinha (sem tempo para escrever: texto pra revisar e balada pra curtir. Ah, eu mereço, né???). Can't Take My Eyes Off Of You You're just too good to be true can't take my eyes off of you you'd be like heaven to touch I wanna hold you so much at long last love has arrived and I thank God I'm alive you're just too good to be true can't take my eyes off of you Pardon the way that I stare there's nothing else to compare the sight of you leaves me weak there are no words left to speak but if you feel like I feel please let me know that it's real you're just too good to be true can't take my eyes off of you I need you baby, if it's quite alright I need you baby to warm the lonely nights I love you baby, trust in me when I say okay oh pretty baby, don't let me down, I pray oh pretty baby, now that I've found you, stay and let me love you, oh baby, let

Banda larga???? Onde????

Hoje foi um dia maravilhoso!!! Tentei entrar na internet o dia inteirinho e, apesar de ter banda larga com acesso ilimitado, vejam só, a Brasil Telecom resolveu que o acesso não é tão ilimitado assim. O bonito foi gritar com o atendente para explicar que restrição de acesso, por qualquer motivo, representa quebra de contrato (acho que ele seria capaz de ficar surdo, mas, definitivamente, não tinha neurônio o suficiente para entender o significado de "ilimitado") Ainda sobre o gentil atendente. Tem coisa mais insuportável que ser obrigada a ouvir "vamos estar tentando resolver". Vai estar tentando resolver o que??? Vai me pagar pelos trabalhos que perderei o prazo de entrega por conta da incompetência deles??? (o fofinho do atendente disse que não). Gostaria imensamente de saber qual o conceito que a Brasil Telecom tem (bem como seus surpreendentes atendentes) de palavrinhas e expressões tais como: "ilimitado" e "banda larga", porque, sem a menor

Meu momento "the winner is.... Andrea!!!"

Post simples, rápido e fácil: eu passei no vestibular pra Direito!!!! Então, dá licença: EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! EU PASSEI!!! Negócio é o seguinte: sempre quis fazer Direito, mas quando passei no vestibular do UNICEUB, não rolou a matrícula. Este semestre, resolvi tentar uma vaga como aluna graduada, quando me deparei com o vestibular digital da AEUDF (acho que agora virou UNIDF). Fui meio descrente, pois não pego em livros de 2º grau há uns 12 ano

Família...

Outro post imenso. Não, não vou falar dos problemas familiares a que me referi no post anterior. Minha mãe é a pessoa mais fantástica que já conheci em minha vida. Não há um dia em que eu não vire pra Deus e diga "Olha, valeu mesmo, se eu tivesse a chance de escolher alguém pra ser minha mãe, não poderia ter escolhido melhor que Você". Amo D. Dolores não porque ela é a mãe da Andrea, mas pela pessoa que ela é. Se não fosse minha mãe, eu a faria me adotar!!! O coração de D. Dolores é gigantesco!!! Nunca conheci uma pessoa que pudesse guardar tanto amor ao próximo. Se a minha infância e adolescência foram difíceis, a dela foi muito pior (bota pior nisso). Minha mãe vem de uma época em que surras freqüentes eram sinal de rigidez. No entanto, ela nunca encostou um dedo em mim nem no meu irmão (e nós não fomos fáceis!!!). Seu jeito de educar foi peculiar (e, óbvio, tento imitá-la). Um exemplo: eu e o André brigávamos todo santo dia (com direito a folga nos feriados e finais de sem

Estranha no ninho...

Vamos viajar ao meu passado??? (post longo, muito longo) Em vários momentos da minha vida, senti-me como se tivesse nascido no mundo errado. Enquanto, na infância, as garotas queriam brincar de boneca, de casinha, eu queria brincar de correr, de pique bandeira, de pular o muro da casa da Jô pra roubar frutas (Carla, se você ler isso, lembre-se que nunca disse que vocês não compartilhavam dessas gostosuras, mas a aventura de pular o muro quando vocês iam para a chácara era indescritível). Na adolescência, não conseguia achar a menor graça nos belos garotos que tanto faziam a alegria das meninas. No colégio sempre fui a pária (sabe aquela garota que não tem turma??? E, pior, não se interessava em ingressar em nenhuma delas por achá-las inúteis e fúteis???). Sempre fui considerada a chata, o estorvo, a "ai, credo, lá vem a Andrea". Mas (como já disse, toda história tem um "mas") no segundo grau encontrei algumas meninas que queriam ver algo além do cara gato, além do s

Alguém conseguiu explicar!!!

Complementando os últimos posts (em especial o último), consegui num sebo um livro de Clarice Lispector que teve êxito em traduzir o que me passa pela cabeça (não, ainda não é o "Como matar baratas", ainda não consegui achar o poema, mas não esqueci a dívida): "Declaração de Amor Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo. Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la - como gostava de estar montada num caválo e guiá-lo pelas rédeas, às v

Ainda sobre jornalistas...

Antes de mais nada, este post será bem grandinho. Exite um poema do Carlos Drummond de Andrade do qual um pedacinho servir-me-á de mote para introduzir o assunto: "Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, não há desespero, há calma e frescura na superfície inata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Tem paciência, se obscuros. Calma se te provocam. Espera que cada um se realize e consuma com seu poder de palavra e seu poder de silêncio. Não forces o poema a desprender-se do limbo. Não colhas no colhas no chão o poema que se perdeu. Não adules o poema. Aceita-o como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada no espaço. Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave?" Antes de iniciar o assunto, troque a palavra &qu

Coisas que te fazem flutuar II...

Depois de chegar à constatação de que, decididamente, eu estou um caco (passei duas semanas trabalhando na tal reestruturação, perdendo noites de sono pra entregar no prazo - isso porque eu pedi as contas!!!), e após uma estonteante aula de véu duplo (pra quem não sabe, "estonteante" no sentido literal da palavra, porque ô aulinha que exige giro), aqui estou eu para mais um post!!! Este texto é uma homenagenzinha a três pessoas que, com atitudes muito simples, me ajudaram muito numa época complicada da minha vida (não me lembro de ter me sentido tão triste). Mas, como diz a música "já passou, agora já passou, mas foi tão triste que eu não quero nem lembrar" , não vou comentar o que me deixou tão down , pretendo somente relatar algumas das coisas que me puxaram pra cima. As situações aconteceram num contexto nada a ver com as ações dessas pessoas (mal comparando: sabe quando todos estão discutindo o sentido da vida e alguém diz "Nossa, que sapato bonito" ?
Xiiiiiiiiiiiiiiiii... antes de ler o post abaixo LEIA O TÍTULO!!!!!! Mas vou tentar explicar um tantim melhor: 1) Roberto Jefferson não é o paladino da justiça, mas os desinformados de hoje juram que sim (no Porão do Rock, realizado em Brasília, uma das atrações tratou de colocar os jovens a par da verdadeira história de RJ. Sim, tem gente que acredita piamente nas boas intenções do parlamentar) 2) Sinceramente ainda não vi o Collor tripudiar uma vezinha sequer 3) Arnaldo Jabor anda melhorando sim, não está mais falando tanta besteira. Tá certo, ainda tem muita coisa a melhorar para chegar a um Paulo Francis (perdão, Paulo!!!), que tinha a inata capacidade do sarcasmo e ironia (tire o pejorativismo de "sarcasmo" e "ironia") ou até mesmo para antever alguns fatos. Mas nunca é demais lembrar que ser previdente é pré-requisito para cigana, não para jornalista. A não ser, claro, que as fontes sejam quentes, aí até dá pra tentar antecipar algo. Por enquanto é só. Não est

Alguns pequenos e irônicos milagres do mar de lama...

Ironizando Pollyanna (aquela garotinha dos livros Pollyanna Menina e Pollyanna Moça , que inventou o jogo do contente - algo mais ou menos parecido com "receitinhas para tirar algo bom de uma situação ruim"), consegui detectar alguns pequenos milagres no tão propalado "mar de lama": 1 - Roberto Jefferson virou o paladino da justiça, da moral e dos bons costumes 2 - Fernando Afonso Collor de Melo não está tripudiando (para quem não se lembra, os atuais denunciados foram os algozes mais ferrenhos no impeachment ) 3 - Alguns jornalistas, que antes não falavam coisa com coisa, usavam descaradamente o embromation e ainda assim eram endeusados, estão trocando suas pseudo-críticas por textos (e/ou discursos) pertinentes. Bom exemplo é o Arnaldo Jabor. (Não, este milagre ainda não foi capaz de atingir Diogo Mainardi. A mediocridade dele está se mostrando intransponível.) Aproveitando a deixa, sempre fui severa em relação ao Arnaldo Jabor. Nos tempos de Jornal da Globo, er

Coisinhas engraçadas do depoimento de Marcus Valério

Deputado: "O senhor já ouviu falar em transferência eletrônica?" Marcus Valério: "Sim, Deputado" Deputado: "É porque o senhor só fala em saque e retirada." (...) MV: "Não, eu não sei, eu não entendo" D.: "O senhor entende de Direito?" MV: "Não" D: "E mesmo assim o senhor conseguiu se associar a um escritório de advocacia. Meus parabéns!"

Coisas que te fazem flutuar...

Apesar de o título ser bastante sugestivo, eu não vou tecer comentários sobre rosas (não gosto de receber flores... elas murcham!!! Fora a trabalheira que dá arranjar vaso pra acondicionar as pobrezinhas. Dêem-me livros!!!), bombons (dieta!!!), jantar a luz de velas (também não gosto e, segundo minha mãe, se alguém me levar a um jantar de velas, do jeito que sou desastrada, o local correrá sério risco de incêndio com a minha presença). Chega de me detonar e vamos ao que interessa... Sabe quando você está cheia de problemas, ou triste, ou qualquer coisa que o valha e você se dedica a algo que lhe tira desse círculo vicioso, nem que seja por instantes??? É dessas coisas flutuantes que eu vou falar (pelo menos daquelas que se aplicam a mim). Sou um tipo estranho de pessoa. Logo que surge um problema ou acontece alguma coisa que insiste em me deixar triste, geralmente, eu afundo a cabeça no trabalho e, estranhamente, adoro quando o trabalho é complicado e, por isso, vai exigir bastante dos

Mais um mico!!!

E mais uma vez paguei aquele mico homééééééééééééérico no cinema ao dar aquela sonora gargalhada numa cena, teoricamente, tristinha... (a primeira vez que fiz algo do gênero foi no filme "O Senhor dos Anéis - O retorno do rei", ri muiiiiiiiiiito quando o rei Théoden morreu. Calma, não sou uma sádica, apenas me lembrei de uma piada justamente naquela cena). Pra piorar ainda mais a situação, desta vez foi num filme infantil. Estava eu, feliz e contente, assistindo a "Madagascar", quando numa seqüência em que os bichos de zoológico se deparam com os perigos da selva (seqüência que tinha What a wonderful world como trilha sonora). Num dado momento, eles conseguem salvar um singelo patinho dos sobreditos perigos e, gentilmente, o colocam num rio. Os salvadores olham enternecidos para seu pupilo quando surge um jacaré de dentro d'água e devora o pobre patinho. Sim, caros leitores, foi nessa cena que eu ri sozinha num cinema lotado de lindas criancinhas (meu filho, in

Professoras de dança do ventre.

Depois de passar um bom tempo observando algumas professoras de dança do ventre e sendo aluna de várias (como aluna regular e de workshops pelo Brasil), pude constatar as várias espécies de professoras nessa profusa fauna da DV. As professoras de verdade: são aquelas raras criaturas que realmente se preocupam em ver suas alunas crescerem e se esmeram em dar o melhor de si nas aulas. Narciso de saias : são as moçoilas que explicam o movimento olhando as alunas somente pelo espelho (qdo olham). Raramente se sabe qual a cor dos olhos dessa professora. "Meninas, cheguei" : sabe aquelas que falam e fazem de tudo numa aula e reservam 5 min. para a dança? São essas... "Gosto de dança, mas AMO quem me bajule" : até que ensinam, mas as alunas preferidas são aquelas que pagam pau. Adoram ser notadas, mas se fazem de humildes. Ganha quem puxar mais o saco. Ah, tb têm o hábito de dar "piti" em classe... ("pooooooooooooooorra, já falei q. o passo é assim, merrrrr

Essa eu não podia deixar passar...

Continuo sem saco pra escrever, mas não para ler... De todas as críticas e notícias que ando lendo e vendo sobre o governo, achei uma excelente no site do "eu hein" (www.euhein.com.br). O interessante das críticas feitas com humor é que elas são econômicas nas palavras e riquíssimas nas entrelinhas. Deixemos de lenga-lenga e passemos ao texto: “Roberto Jefferson é o mais novo cara-pintada do Brasil! E Roberto Jefferson, quem diria, virou cara-pintada. O deputado apareceu na CPI com o olho roxo. De tanto defender o Collor, ficou também com aquilo roxo! Ele disse que alguma coisa caiu em cima dele. Foi o José Dirceu. O Zé Dirceu caiu. O José Dirceu começou a carreira como fundador do PT e terminou como afundador do PT! O Lula disse que brasileiro só gosta de investigação dura nos outros. Tá certo: eu não quero saber de dura em mim. A senadora Heloísa Helena levou a afilhada para uma aula de educação sexual. A menina passou um tempão só vendo sacanagem no Congresso.
Como estou sem saco pra escrever, resolvi postar piadinha alheia. Até a próxima!!! Numa pequena cidade do interior, uma mulher entra na farmácia e pede ao farmaceutico: - Por favor, quero comprar arsenico. - Arsenico? Mas por que a senhora quer comprar arsenico? - Matar meu marido!! - Matar seu marido ?? Desculpe-me, mas não posso vender. - A mulher abre a bolsa e tira uma fotografia do marido, transando com a mulher do farmaceutico. - Ah bom..... a senhora não me disse que tinha receita!