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Mostrando postagens de dezembro, 2008

A importância da segunda chance...

Venho tentando escrever este texto desde o início de dezembro, mas ainda não cheguei a uma conclusão de como ele deveria sair, o que exatamente ele deve dizer... enfim, será um texto totalmente experimental. De início, convém distinguir a "chance". Quando damos uma, duas, mil, milhões de chances a uma pessoa, sem que ela nos peça, eu creio se tratar de uma "meia-chance". Por quê? Ora, a pessoa não pediu por nenhuma delas, não teve a reflexão necessária acerca daquela oportunidade que lhe foi dada. Óbvio que ela compreendeu se tratar de uma benevolência sua, mas não reviu as próprias atitudes. Diferente daquela pessoa que pede uma nova chance. Para mim, essa é a verdadeira "segunda chance". O problema é que damos gratuitamente tantas chances a uma pessoa que, quando ela realmente quer uma, achamos que não devemos dar, pois se ela já falhou uma infinidade de vezes, certamente falhará de novo!!! E é exatamente aí que nós falhamos!!! Falhamos em não dar à pes

A Física e a Metafísica do vazio...

Um(a) "brilhante" artista resolveu, na Bienal deste ano, que deixar um andar inteiro vazio seria uma forma de arte. Se bem me lembro das minhas aulinhas de Educação Artística, e algumas de Teoria Literária (acreditem, literatura também é arte!!! Só frisando, eu escrevi L-I-T-E-R-A-T-U-R-A), a arte serve para o deleite de seus apreciadores ou para seu oposto: chocar, fazer questionar, causar estranhamento... Sinceramente, tudo o que um andar vazio, independentemente do contexto em que esteja, não me causa é deleite, menos ainda estranhamento, as únicas coisas que me vêem à cabeça é "os pedreiros devem estar de folga" ou "faltou verba para terminar a obra" . Falando sério, acho que pendurar uma plaquinha dizendo "não tive tempo ou inspira$$ão para criar nada" seria mais artístico que o ar. Se bem que em se tratando de São Paulo, se o ar contido no andar fosse puro, não seria exatamente uma arte, mas um milagre!!! E por falar em ar, recordo-me tam

Superando medos...

Era para ser um dia comum. Acordar, espreguiçar, escovar os dentes... Assim, saí do meu quarto, para preparar o café da manhã, quando me deparo com uma barata na parede da sala. Até aí, (quase) tudo normal, tirando o fato de eu ter PAVOR de baratas e de estarmos só eu e ela em casa. Tentei achar o maravilhoso spray de veneno e, para meu desespero, não o vi. Quase em estado de choque, liguei para minha mãe e perguntei: - Onde está o spray? (Um adendo: sprays de veneno são uma das criações mais fantásticas da humanidade, pois nos permite matar as "ditas-cujas" a uma distância bem segura) - Acabou... (silêncio medonho) Depois de achar que eu tive uma síncope, minha mãe resolve me dar um quê de esperança: - Se tiver, está lá na janela da área de serviço Adivinha pra onde fui? E adivinha o que eu não encontrei? - Mãe, só tem um bom-ar aqui - Ah, mata com o bom-ar e uma vassoura... - Mas nem a pau!!! Vou deixá-la aqui pra senhora matar. Matutando com meus botões, imaginei que a bar

Presentinho...

Aos meus amigos... Este ano está sendo um tanto diferente dos anos anteriores, pois vi diversos amigos em situações em que pude auxiliá-los. A oportunidade que cada um me deu de poder estar ao lado deles nas circunstâncias mais difíceis, foi, para mim, mais uma relevante experiência de vida, e uma das melhores: mostrar minha amizade, poder compartilhar minha atenção, meu carinho, meu cuidado, fazer com que todos eles soubessem que eu realmente me importo e o tanto que são importantes para mim. Além de agradecer tão precioso presente, quero dizer meu "muito obrigada" a todos os amigos que também me estenderam a mão em horas complicadas, que me disseram coisas maravilhosas e deixaram um toque, uma palavra, emprestaram-me seu ombros e me mostraram o quanto são valiosos. A esses amigos, divinos amigos, meu presente: I'll Be There For You The Rembrandts Música - Tema de Friends So no one told you life was gonna be this way Your job's a joke, you're broke, your love lif