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Mostrando postagens de outubro, 2005

Tolerância zero + imaginação fértil = nova fábula

Ultimamente ando um tanto indócil, mas vou vivendo. O bom é que minha imaginação fértil colabora (e muito) para achar que tudo poderia ser contado de maneira diferente. Aliado a tudo isso, ainda estou lendo Schopenhauer (e tentando entender se o Olavo de Carvalho está fazendo autopropaganda nos comentários ou se está apenas comentando mesmo). Nessa miscelânea toda, eis que assisto ao filme Peter Pan (3 x, como convém a meu filho). Well , o resultado dessa mistureba toda começa no próximo parágrafo. (Vale lembrar, não contem esta historieta a seus filhos, a não ser que seu plano de saúde cubra as consultas com terapeutas). "Era uma vez, uma terra muito bonita chamada Nevermind (Nem Pensar!), que outrora chamara-se Neverland (Terra do Nunca, pois lá nunca nada dava certo). (Calma, Michael Jackson e seus meninos achados não fazem parte desta história). Neste maravilhoso lugar non sense vivem um monte de seres encantados (fadas, piratas, jacarés comedores de celulares, sereias...). N...

Mulheres diferentes...

Ah, as mulheres!!! Seres etéreos, delicados, que adoram receber flores, serem convidadas para jantares românticos (de preferência a luz de velas), preocupadas com a silhueta, sempre dispostas a agradar. Concordam, caros leitores??? Bem, sinto em informá-los que algumas mulheres são um pouco diferentes (estou neste rol). Para que você não se sinta perdido ao se deparar com algum exemplar dessa espécie (rara e interessante), aqui vão alguns mitos e verdades sobre elas: 1) Toda mulher adora receber flores. Tsc, tsc, tsc... Flores murcham, morrem. Embelezam a casa por um tempo e depois haja saco de lixo pra se livrar delas. Essas mulheres visionárias preferem livros ou algum outro presente durável (diamantes inclusos). 2) Elas detestam futebol. Quem foi o fulano que disse isso??? Leitor, algumas ADORAM futebol, acompanham religiosamente o Brasileirão e não perdem uma decisão por nada neste mundo (mesmo que o time dela não esteja disputando). 3) Jantar a luz de velas Bem, caso você não tenh...

Mente ociosa... The devil’s land

Já tive a oportunidade de colocar aqui o que acho do referendo do desarmamento. Não pretendo mais me alongar no assunto, mas introduzir outro que é de suma importância para a população e que Suas Excelências, os "congressistas-mensalistas", insistem em empurrar com a barriga: a elaboração de um novo Código Penal. Não é novidade dizer que o Código Penal em vigor extrapolou o conceito de ultrapassado. Elaborado em 1940, época em que os crimes eram brincadeira de criança comparado aos que vemos atualmente. Estamos tão habituados e condicionados a ver manchetes do tipo "Final de semana violento. 10000000000... assassinatos", "Chacina não sei onde", que os crimes que permanecem na memória são eivados de todos os recursos e requintes de crueldade. Sabe aquelas coisas horríveis que achamos só existir em filmes??? Elas acontecem. Aqui em Brasília, um caso famoso é o de Ana Lídia. Criança (7 anos) foi seqüestrada no colégio onde estudava e encontrada morta dias dep...

Novo fã.

Angariei um novo fã. Meu novo fã é muito gente boa (sério mesmo), mas nem por isso é poupado. Depois da fatídica aula de Filosofia (vide "homem é tudo igual, mulher também"), ele chegou à conclusão de que sou brava. Noutra aula, tive de ouvir "por que você é tão bruta?" (marinheiro Popeye perto de mim deve ser uma dama). Sério, na próxima pergunta vou pedir para ele fazer um questionário para que eu possa respondê-lo de uma só vez. Não bastassem essas colocações, ele ainda teve a pachorra de me imaginar casada com o professor mais aristocrático da faculdade. Sinceramente, não sei o que o levou a pensar de tal maneira, mas é algo tão improvável que, pela primeira vez, tive curiosidade: - Ué, por que você tá falando isso? - É porque ele é muito culto, adora ler e você também. Quando estava pensando ter ganhado alguns pontos, ele não se conteve: - A casa de vocês ia viver cheia de livros. - Não se preocupe, minha casa já é cheia de livros. (Fui bruta ? I don't thin...

Referendo??? A-D-O-R-E-I !!!!

Antes que resolvam me jogar na fogueira, é bom deixar claro, muito claro, que a idéia do referendo do "sim" ou "não" é, no mínimo, sacana (sorry, professor Ibsen, não encontrei adjetivo melhor). Sacana (sorry again) porque foi uma manobra tosca e cara (a conta é nossa!) de transferir à população a responsabilidade que, em tese, é dos ditos "representantes" (aqueles fulanos eleitos, lembram deles???). Essa transferência não se deu pelo fato de eles (os representantes) serem conscientes (aliás, consciência não é encontrado no dicionário das Suas Excelências), o motivo é simples, o lobby das indústrias armamentistas é fortíssimo no Congresso. Para facilitar o entendimento, é a típica ação "a la Pilatos": "olha, a culpa não é minha, foi a população que escolheu assim". Essa história toda de "sim", "não" me lembra um antiqüíssimo programa do Silvio Santos, chamado "Domingo no Parque". Pra quem não é dessa época...