Como transformar uma excelente idéia num péssimo livro

Queridos leitores, estou de volta (melhor, estou voltando aos poucos). Venho com algumas novidadinhas ruins, mas novidades. Depois posto sobre elas. Só pra adiantar um pouquinho: minhas férias foram uma meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerda, daquelas de dar inveja a qualquer lacto-purga.

Enquanto não sacio a curiosidade de vocês, vou postar algo que escrevi num dia em que minhas ferias juravam de pés juntinhos que iam ser ótimas.

Meu projeto de férias está sendo uma maravilha, descobri que não consigo viver sem meus dois vícios: ler e escrever. Prova disso é que este post é uma transcrição do que manuscrevi num caderno (caderno este devidamente comprado logo no início de minhas pretensas férias).

Finalmente terminei de ler "A cidade antiga". Minha árdua e acirrada disputa contra a "fantástica" edição da Editora Hemus finalmente chegou ao fim. O conteúdo é bom, muito bom (recomendo para quem gosta de história e/ou de direito, pois Fustel de Coulanges descreve a pré-história das cidades - para dizer o mínimo).

Dando continuidade ao sustendo de meu vício, já comecei a ler "História do Direito - Geral e Brasil", de Flávia Lages de Castro*. Sabe um livro que tinha tudo para ser excelente, mas a completa falta de zelo e de cuidado o tornam sofrível? Este é o caso. A idéia de se traçar um panorama da história do Direito, começando pelo Direito dos povos ágrafos, passando por Roma, Grécia, Islã, Germânia, etc. e chegando ao Brasil, é louvável, mas...

"Revisão de texto" foi algo que passou looooooooooooooooooooonge do livrinho. Construções frasais horrorosas e erros de ortografia são uma constante. Um exemplo: "Quando um vassalo (...) desejava deixar claro o rompimento unilateral do contrato ele o fazia de acordo com o desafio, que poderia ser simplesmente atirar uma flexa ou um luva em direçõ ao senhor (não para acertá-lo)" (p. 125). Não vou nem discutir a construção do período, mas, peraí, flexa? Dá ou não dá vontade de mandar escrever 20 vezes "FLECHA"???

Pensam que acabou? Não mesmo! Divertida a coisa fica quando percebemos a reconstrução indevida de alguns períodos da História:

1) "Entre os reis da Dinastia Tudor, Henrique VII teve papel preponderante pois, como fundador da Igreja Anglicana (...)" (p. 189). Ué, não foi o Henrique VIII? Tá, até acreditei que pudesse ser um erro de digitação (algo facilmente "resolvível" com uma revisãozinha básica). A crença durou dois parágrafos.

2) Após os tais dois parágrafos, li algo de fazer corar a atual corte inglesa: "Com a morte de Elizabeth, foi entronado seu filho Jaime I (...)" (p.189). Putz! Onde foi que essa mulher leu isso? Tá doida? Elizabeth I não deixou herdeiros, sequer se casou! Ficou conhecida pela alcunha de "A Rainha Virgem"!!! (Depois dessa, os ossinhos da monarca não serão mais os mesmos!!!!)

3) "Locke, filósofo inglês (...) dava os primeiros passos em direção ao contrato social" (p. 206 - nota de rodapé). Depois de ler isso, pensei em jogar minhas aulinhas de Ciências Políticas no lixão (isso se a minha professora não fosse um ás no assunto. Valeu, Dra Ana Maria Schiavinato!!!). Primeiros passos??? E o coitado do Hobbes, primeiro contratualista de que se tem notícia (há quem defenda que Aristóteles também foi contratualista)??? O que aconteceu??? Foi lançado impiedosamente ao fogo do inferno ou do ostracismo??? Hobbes, pelo menos 50 anos antes de Locke, inovou ao dizer que, por meio de um contrato social, o homem sai do estado de ntureza e funda o Estado de Sociedade Civil. Será que ela acha que só porque Hobbes resolveu dar o título de "Leviatã" ao seu livro, em vez de "Contrato Social" (como Rousseau), ele não é um contratualista???

A resposta é não? Como eu sei que a resposta é não? Ora, porque a própria autora se contradiz (na mesma página!!!): "Afirmando que a responta para o porquê do indivíduo renunciar a certos direitos em nome da vida social era uma criação artificial, através de um pacto social, um contrato (Como Hobbes um século antes do Iluminismo)". Well, os ossinhos de Hobbes precisarão de terapia além-túmulo.

Mas a cereja do bolo não são esses impropérios. O melhor mesmo é o prefácio em que uma pós-doutora em História (isso mesmo: H-I-S-T-Ó-R-I-A!!!!) se rasga em elogios à obra e à autora. Ou eu e a doutora em História pela USP e pós-doutora em História Social pela UFRJ, Dra. Marilda Corrêa Ciribelli, não lemos o mesmo livrou ou eu li e ela não. (Ah, em tempo, Flávia Lages de Castro, autora do, digamos, "livro" é mestre em História Social pela Universidade Severino Sombra - RJ.)

Até a próxima.

Ps.: Escrever dói a mão. Digitar é muito melhor!
Ps2: Falando em ossinhos, Maquiavel precisará de tratamento com eletrochoque na vida pós-sepultura. É que Paulo Coelho disse que vai adaptar "O Príncipe" para que se torne mais compreensível aos brasileiros. Impressão minha ou o PC chamou seus compatriotas de burros???
Ps3: Não consegui terminar de ler o livro. Também, pudera né?

* CASTRO, Flávia Lages de. HISTÓRIA DO DIREITO - GERAL E BRASIL. Editora Lumen Juris. Rio de Janeiro: 2004

Comentários

  1. Oii... kkkkk esse livro deve ser até engraçado de ler xD
    Aii, q raiva, eu odeio ficar curiosa ¬¬
    Vê se conta logo viu? se não eu vou ter um ataque aqui...
    as minhas férias foram até legais sabe, eu fiquei o tempo todo na net... mas acho melhor agora qdo começar as aulas pq meu cunhado chato vai embora \o/
    que bom, pelo menos alguém lê meus posts neh?! mas ultimamente eu não tô postando nada que preste... hehe
    bom, tô indo agora... q bom que você está voltando ^^
    bjo
    =**

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  2. Putz, dá pra ver por que o nível intelectual anda bem baixo...

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  3. algo contra quem escrivinha errado??? eaehaea
    vc ja fez eu fazer isso... e não foi nem um pouco legal... bjo dea..

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  4. .:: Olá!! Nossa, q bom q voltou!! Lembro q fui no seu blog justamente qnd entrou de férias e n ia postar durante um tempo, né?! ^.^ Me desculpa ta vindo aqui somente agora, tive um probleminha com meu tempo hehe.
    Noooossa, qnt erro, hein?!! O.o Hahaha, ai ai, eu ficaria totalmente indignada como vc... Ainda mais eu q sou um tanto perfeccionista qnd se trata de textos hehe.

    Bjinhus e até mais!! =**

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  5. se quiser tirar essas teias de aranha no seu blog já pode hein?? =D

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  6. Nossa.. e isso que custa 80 reais!
    brincadeira...

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  7. R$ 80,00???????????? Nossa!!! Vou lançar um Manual de "como ganhar dinheiro em cima de editores que não revisam livros"...

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  8. o livro é cheio de erros msm! mtos! erros d portugues entao.. ficou engraçado o seu post! hahahahahaha
    mas a mulher e legal, eu conheco ela! a prova dela e mt dificil, mas fazer o que ne..

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  9. Oi, anônimo!!!

    Q. bom q. vc gostou do post!!! Tô querendo voltar a escrever mais, mas me falta tempo.
    Se você conhece a autora, mostre o post a ela e sugira uma revisão URGENTE no livro, pois a idéia realmente é muito boa e esses erros comprometem (e muito) o nome dela.

    Beijo grande!!!

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Olá, Lithos!!!

    Antes de mais nada, aceite minhas sinceras e profundas condolências. Li o "livro" por gosto de ler, já você não teve a mesma sorte. Sinto muitíssimo que você seja obrigada a ter como professores indivíduos que indicam péssimas leituras.

    Não cheguei a terminar o livro, pois fiquei com um medo inenarrável: o de emburrecer!!! Minha leitura durou aproximadamente uma semana. Lia algumas páginas, parava, respirava, refletia e tentava responder à pergunta que me assolava "como pode uma editora publicar isso??? Onde está a preocupação com o bom nome???". Insistia, lia mais um pouquinho, na esperança de poder encontrar uma luz no fim do túnel (mas tenho a impressão de que a conta não foi paga).

    Concordo com quase tudo o que você expôs, ressalvando apenas que a disputa entre Flávia L. de Castro e Paulo Coelho é acirradíssima. É realmente muito difícil eleger um pior. Para que não queimemos nossos neurônios (os que sobraram após a insistência na leitura, posto que milhares cometeram suicídio), acho por bem agraciarmos tais figuras com o troféu "Yeah, I know to make big shit" a ambos os autores, cada qual na sua categoria: "Mamãe, ainda bem que não nasci há 10.000 anos atrás" para P. Coelho, e "Afundando mais rápido que o Titanic" para Flávia L. de Castro.

    Invada sempre que quiser!!!

    Beijo grande,

    Andrea

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  12. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  13. Lithos, não consegui fazer a edição q. vc pediu (sou péssima em informática). Dá pra vc mandar um "passo a passo" pro meu e-mail???

    Anote aí: psiquee@yahoo.com

    Beijos!!!

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  14. Olá, a Flavia é minha professora, tenho de comprar o livro dela para, se nao me engano, dois semestres.

    A aula dela é hilariante, apos ler sua critica, vejo que de fato algo semelhante seria não menos do que esperado.

    Ao assiti-la lecionando, não busque padrões pré-estabelecidos de comportamento academico para um professor.

    Num geral é interessante suas observações, posso usa-los como, artimanha para escapar das provas delas, me conceda essa nobre missão "me laid", a seu humilde "blogger reader".

    e-Mail me at: cristthian@msn.com

    Bjão ;*

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  15. Olá, Cristhian!!!

    Pelo menos nas aulas ela é melhor que no livro???

    Se não tiverem feito uma boa revisão de 2004 pra cá, prepare-se para uma viagem ao universo paralelo da História mundial!!! Porque a mulher vai reescrever tudo!!!

    Ah, seja bem vindo ao meu blog e brigadão pelo comentário!!!

    Muito boa sorte nas aulas!!!

    Beijos,

    Andrea

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  16. Minha professora de História do Direito (UNIPAC - Betim/MG) está utilizando esse catálogo de asneiras como referência para nosso curso.
    É uma professora que não se abre ao debate, talvez por falta de argumentos.
    Nunca vi livreco tão mequetrefe em minha vida.
    Essa Flávia é a prova viva de que qualquer um pode lançar livros no Brasil.
    Compará-la a Paulo Coelho é mais do que justo, pois ambos são grandes alquimistas. Conseguiram transformar MERDA em OURO,já que estão ganhando um bom dinheiro com seus escritos.

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  17. Nossa, Reinaldo, tô com pena de vc!!!

    Advirto para vc tomar cuidado para não emburrecer, pois a quantidade de bobagens q. tem lá é de doer.

    Agora muito me admira que uma professora de uma faculdade indique um livro assim. Será q. a sua professora leu mesmo o livro??? Pior, será q. ela leu e não viu nenhum probleminha e acreditou piamente em tudo o que está lá???

    Dependendo da resposta, é melhor vc pensar seriamente em pedir transferência para outra faculdade.

    Boa sorte!!!

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  18. Obrigado pela solidariedade. Você precisa ver o tamanho do tumulto que um e-Mail meu, questionando o uso deste livro, está causando. Ontem fui até chamado à sala da Diretora Acadêmica, que afirmou que o meu questionamento foi um desrespeito para com os professores.
    Afinal, se ela considera desrespeito o fato de eu cobrar uma bibliografia séria, deve ser porque está satisfeita com o uso de material tão pobre.
    Gosto da faculdade, há excelentes professores lá, é pertinho do meu trabalho, o preço é competitivo, tenho bons colegas lá, mas esta postura é realmente perturbadora. Mostra um despreparo psicológico medonho.
    Ser chamado à sala da Diretora Acadêmica por causa de um e-Mail onde questiono o livro da Flávia Castro, só pode mesmo acontecer em uma faculdade digna de usar o livro da Flávia Castro.
    É aquele caso: "Tostines vende mais porque é fresquinho, ou é fresquinho porque vende mais?"
    Eu adoraria, sinceramente, que a professora de História do Direito tivesse a consciência de rever seus conceitos, desapegada de qualquer vaidade. A aula dela tem tudo para dar certo, menos o livreco da Flávia. Pela conversa que tivemos, no entanto, ela continuará a usar tal referência.

    Abração!

    Parabéns pelo bLog!

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  19. Reinaldo,

    Sinceramente não sei se sinto muito por você ou por sua "professora". Acho q. vou sentir muito por ela, por insistir em adotar um livro tão dissociado da História do Direito (para dizer o mínimo).

    Agora, essa da sua faculdade, não dá nem pra comentar!!! Aliás, "vamos abafar o caso" é típico de instituições que estão fadadas à intervenção do MEC e da OAB.

    Obrigada mesmo pela deferência e estou na torcida pelo seu sucesso (pq se depender da sua faculdade e da sua professora, vc está ferrado!!!).

    Beijos,

    Andrea

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  20. Novamente, agradeço demais.
    Cheguei a citar seu bLog e os comentários de alguns dos seus seguidores/visitantes no meu e-Mail, para enriquecer o conteúdo.

    Espero, sinceramente, que não haja intervenções do MEC ou da OAB no curso, pelo bem daqueles que lá estudam e dos bons professores que lá trabalham.
    Mas, profissionalmente falando, a posição da Diretoria Acadêmica foi muito atípica para uma instituição séria de ensino superior.
    Lastimável.
    Escrevi hoje uma carta aberta aos professores, já que a Diretoria afirmou que desrespeitei e ofendi todos eles.

    Grato pela moral! Seguindo sempre!

    Abração!

    Sucesso!

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  21. Seria mera coincidência os dois blogs falarem da mesma coisa com tanta semelhança? Quem escreeu primeiro?
    http://onzedonze.blogspot.com/2011/04/alquimia-transformando-fezes-em-ouro.html

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  22. Oi, Nathália! Não é coincidência, não. O bLog 11:11 é meu. Veja alguns comentários meus aqui e as citações que fiz lá. No fim das contas, fomos, ambos, "vítimas" da mesma "Flávia".

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  23. A propósito, a primeira postagem foi aqui. O meu bLog, 11:11, é criação recente.

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  24. Oi, Nathália!!! O autor do outro blog disse q. tomou algumas ideias do meu blog.

    Sejamos solidárias e rezemos para que ele tenha sobrevivido ao semestre, após sofrer as perseguições dos adoradores de Flávia, e também por nós, que, em pouco tempo teremos advogados sem o mínimo de conhecimentos gerais defendendo causas que envolverão a vida, as economias, as famílias de seus clientes...

    Beijos,

    Andrea

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  25. Estou temerosa em relação ao livro! Sou estudante do primeiro período de Direito e o professor adoutou o bendito livro. O problema maior não é esse. A questão é que o Professor faz desse livro a razão de sua vida. Inclusive houve um desentendimento entre a turma e o professor devido a algo que está no livro e que ele afirmou o contrário. Não dá para entender e nem confiar. O pior não fica por aí. A sua primeira avaliação caiu do 1º ao 5º capítulo, foram cobrados detalhes miseráveis, muitos do quais o mesmo nem chegou a citar em sala de aula. Enfim, estou decepcionada com a aula, com o livro... Aceito sugestões de bons títulos sobre o tema! E o que pode ser feito para que essa autora corrija erros tão grosseiros!?

    Agradeços ao utor do blog pela sua boa vontade e aos demis colegas que também expuseram suas opniões!

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  26. Oi, Nathália!!!

    Nossa, sinto muitíssimo q. vc tb seja vítima de um professor-discípulo de um livro tão malfeito. O Reinaldo, autor do outro blog, tb teve uma professora assim.

    Li o livro por acreditar q. ele realmente fosse interessante (mas, quebrei a cara) e não por que algum professor maluco me obrigou.

    Com relação a autores que lidem com a História do Direito, não há um que seja uma referência na matéria. O que existe são capítulos, principalmente em livros de D. Constitucional (José Afonso da Silva, p. exemplo) e de Processo Civil e de Processo Penal que abordam a História do Direito em suas respectivas áreas.

    Desejo melhor sorte que a do Reinaldo.

    Como é que essa mulher faz pra conquistar esses fanáticos??? Se vc descobrir a dica, avise-me, para que eu possa escrever um livro e lucrar com o fanatismo alheio.

    Beijão,

    Andrea

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  27. Olá,

    Estou com uma matéria com indicação de determinados capítulos deste livro. Quando fui estudar o capítulo de direito inglês, me empolguei, adoro o assunto, eis que chego em uma das páginas e vejo "Henrique VII fundou o anglicanismo..." pensei, peraí?! Não foi Henrique VIII, conferi na net ainda, em anotações minhas de aulas passadas, mas ainda pensei "erro de digitação"...

    Porém o que me matou foi quando vi que Elizabeth I teve um filho...gente! Quando descobriram isso?! Eu fiquei indignada! E pior na minha sala com 80 alunos, todos fizeram a leitura desse texto para uma prova e ninguém notou!

    Quando fui falar pra professora ela disse "é manual né? Ocorrem esses erros"; ainda argumentei que isso pode ser reproduzido pelo aluno, mas não sei se adiantou muito.

    Não conheço a autora, embora tenha buscado o lattes dela e demais informações e fiquei muito decepcionada em um erro grotesco desses. Existe uma versão de 2007 na internet, 5ª edição onde os erros persistem.

    Aqueles alunos dela, oriento que pontuem essas informações, pois apesar da mesma ensinar de boa forma, o livro está ERRADO e tem que ser corrigido, e nada como a própria autora pontuar isso para a editora.

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  28. Ah, falando sério, eu acho q. é mais falta de conhecimento mesmo q. erro de digitação. O pior é q. ainda editam o livro com esses erros pra lá de grosseiros!!!

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