E com a ajuda da política, escrevo.

Tô com uma tremeeeeeeeeeeeeeeeeeeeenda vontade de escrever, mas estou tão cansada que nem tenho assunto. Ah, por que me cansei??? Resolvi encarar um trabalhinho sobre “a expansão territorial e a evolução política brasileira”. Não era obrigada a fazer o trabalho, mas resolvi pesquisar. Lá pelas tantas, já estava de saco cheio, por pouco não escrevo: “olha, evolução política não houve nenhuma. Pra dizer a verdade o retrocesso está tamanho que aguardo ansiosamente a ascensão de Pôncio Pilatos ao poder, porque lavar as mãos é com ele mesmo (e só assim alguma coisa será lavada neste paisinho de m***)”. Mas não, não escrevi.

Falando nisso: Diogo Mainardi deve estar fulo com a concorrência. Explico: nunca, nos meus parcos 30 anos, vi um jornalista fazer a asneira de despencar o Ministro que assessora. Como nesta republiqueta tudo é possível, Marcelo Netto, ex-assessor de imprensa do Palocci, foi quem, segundo as más línguas, fez vazar o sigilo bancário do caseiro olhudo.

O curioso é que a queda era evitável se fosse observada pelo menos uma destas atitudes.
1) Quem tem ou teve empregada sabe bem como é. Quem algum dia já se dignou a conversar com uma delas sabe como é. Mas o “ó do borogodó” mesmo é ouvir duas ou várias delas conversando: quando o assunto não é o KLB, com certeza é o que acontece na casa do patrão. Neste quesito, rola desde a calcinha furada da patroa até a aquisição do último carro, com direito a detalhes da negociação: se foi à vista, se teve de vender a mãe na feira, se vai ser parcelado em milhões de vezes, etc. Imagino até o diálogo:

- Pois é, Luzejane, você não há de ver que o seu Wirsu trocô di carro di novu??? Mas dessa veiz ele dividiu em 18 prestação no crediário.
- Mas Lucicreide, como ele comprou outro carro si as carcinha da muié dele anda tudu furada? Você mesma falou que as suas tava mais nova que as da D. Marta e que lá o armoço é arroz com ovo e a janta é farinha com água!!!

- Ah, mas seu Wirsu qué botá banca pros vizinhu, né?

.... e por aí vai (querido leitor, os nomes e as personagens do diálogo acima são fictícios. Juro!!!)

Voltando à pauta: será que passou pela cabeça do Palocci que ele não seria reconhecido pelo caseiro? Ou que o Francenildo representaria com perfeição aqueles três macaquinhos (não ouço, não vejo e não falo)? Bastava o ex-ministro ter lembrado que o Collor caiu graças a um motorista.


2) Não é pecado nem crime o Ministro da Fazenda quebrar o sigilo bancário de qualquer cidadão, desde que o faça motivadamente e NÃO DIVULGUE. Tá certo que ele quer afastar o cálice do “fui eu que mandei”, mas há certos atos que não precisam de comprovação. É igual a tiroteio na favela, ninguém sabe, ninguém viu; mas todo mundo sabe e todo mundo viu, só que ninguém quer contar para não sofrer as conseqüências.

Dessa balbúrdia toda, muitos foram os que viram o seguinte recado “não falem mal do governo, principalmente a alguma CPI. A não ser, é claro, que você não tenha problemas com a Receita” (um adendozinho: o sigilo fiscal também foi quebrado). É, e pensar que já houve presidente que defendia a tese do “falem mal, mas falem de mim”.

Olha, pior que isso, só discurso de sindicalista.

Ah, chega de política!!!

E chega de post também (yeah, estou mal humorada e extremamente ácida).

Até a próxima.

Comentários

  1. AEaeae!!!! Ela voltou!!!! Você operou o siso (Aliás, não seria ciso???)!!! Isso é triste não é? Só comida no liquidificador,papinha, sorvete...

    Nada de maçãs, melancias, tortas, mandioca assada... Eu já passei por isso e sei como é...

    Agora o importante é se preparar para as eleições, ler, pesquisar... Estou MUITO inclinado a vota no Alckimim viu? Vamos ver oq vai acontecer nestes próximos meses...

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  2. Cadê você Loli? Já desapareceu de novo ? :(

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  3. Alias... Tá na hora de mudar um pouquinho esse seu template não acha?

    Bjões e escreva mais vezes!!!

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Desabafe!!!

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