Saudade...

Descobri que saudade é igual cebola, vem em camadas...

Quando perdemos alguém ou somos forçados a dar um "tchau" mais longo, começamos a sentir saudade dos beijos, abraços, do contato que tínhamos com essa pessoa. Depois essa saudade passa e vem aquela que nos faz sentir falta da convivência. Depois da palavra. Depois do cheiro. Depois do olhar. E assim vai indo até que nos resta a saudade da pessoa, só dela.

O mais legal (ou cruel) disso tudo é que, ao contrário da cebola, as camadas se renovam: quando chegamos ao ponto de nutrirmos saudade apenas da pessoa, volta a saudade dos beijos, abraços, contato, convivência, palavra, cheiro, olhar...

E enquanto essa roda da fortuna fica girando, a gente fica aguardando o momento de matar toda essa saudade e construir novos caminhos, tomar novos rumos, decidir novas estratégias, mas sem ter essa falta a nos afligir.

Xiiiii... devaneei agora...

Fui (mas volto)!!!

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