Amor... distante amor.
Texto de uma história que aparentemente vem de muito tempo...
Ela o ama e ele nem sabe.
Ela o ama e ele nem sabe.
Jamais desconfiaria que por trás daqueles jeans surrados há o amor. Só o olhar já a faz tremer.
Ela jamais falará.
Ela jamais falará.
Há o compromisso. Há a responsabilidade. Há outras vidas.
Não há lugar para eles (ela bem o sabe). Talvez por isso guarde para si,
somente para si, tão grande amor. Ele jamais acontecerá. Nascera fadado ao
túmulo.
E assim passam os dias, a vida... mas ele não morre. Amor
que não morre é preocupante. Lembrete da Caixa de Pandora. Maldita, esperança.
Por que não morre???
Estranho, a esperança não é a de que o amor sobreviva... mas
de que ele morra e restaure a paz que antes experimentara.
Então, deixa-se não mão de Deus, do destino... desde que escape das suas mãos e não volte. Mas sempre volta. Como pode achar o caminho???
Então, deixa-se não mão de Deus, do destino... desde que escape das suas mãos e não volte. Mas sempre volta. Como pode achar o caminho???
Resigne-se, oh mulher. O amor lhe brota no coração. Será
mesmo amor? Não se apoquente, apenas viva, dia após dia, pedindo a Deus, ao
Universo, a restauração da paz e da certeza de antes.
Ele não estará presente. Ele não tem os mesmos sonhos que
você. Ele jamais se revelará... e antes de isso ser grande atribulação, é
prenúncio do sossego que você tanto deseja.
É a primeira vez que ela ama, mas deseja mais a paz que o amor... talvez por ansiar a paz que não mais lhe pertence... talvez por afastar de si o amor que não floresce.
A ideia de florescer algo que, se semente, já é tão forte que precisa ser contido, assusta. No que poderia se transformar se fosse regado??? Nunca sentira algo semelhante... melhor a contenção.
Ah, a paz.. melhor a paz... a confortável paz. Para tê-la, vale tudo. Até destinar ao cemitério aquilo que nunca morre. Se não morre, que, pelo menos, não floresça....
Shhhhhhhhhhhhhhhhhh... não diga nada. Não dizer, não confessar... não acorde aquilo com o que não se pode lidar.
Sempre ponha em dúvida: será que é amor? Pode ser ilusão?
Acima de tudo, a certeza: ele não corresponde.
E tudo volta a ser paz... ou semi-paz... de qualquer forma, paz.
É a primeira vez que ela ama, mas deseja mais a paz que o amor... talvez por ansiar a paz que não mais lhe pertence... talvez por afastar de si o amor que não floresce.
A ideia de florescer algo que, se semente, já é tão forte que precisa ser contido, assusta. No que poderia se transformar se fosse regado??? Nunca sentira algo semelhante... melhor a contenção.
Ah, a paz.. melhor a paz... a confortável paz. Para tê-la, vale tudo. Até destinar ao cemitério aquilo que nunca morre. Se não morre, que, pelo menos, não floresça....
Shhhhhhhhhhhhhhhhhh... não diga nada. Não dizer, não confessar... não acorde aquilo com o que não se pode lidar.
Sempre ponha em dúvida: será que é amor? Pode ser ilusão?
Acima de tudo, a certeza: ele não corresponde.
E tudo volta a ser paz... ou semi-paz... de qualquer forma, paz.
Que assim seja.
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Desabafe!!!