Elegância 2...
Na verdade, este post deveria ser intitulado "discussões fora de lugar", mas a elegância acaba sobressaindo.
Estava na aula de Direito Tributário, quando surgiu a discussão profícua a respeito do sumiço da vara da atleta brasileira. Um dos mais ardorosos debatedores disse ter visto num desses canais de esporte uma análise a respeito da "não-preparação dos atletas brasileiros para superação de obstáculos".
Afirmou que o tal canal chegou a contar com a colaboração de uma psicóloga-desportiva (nem sabia que existia essa especialidade), que chegou à brilhantíssima conclusão de que o episódio "onde está minha vara" foi suficiente para comprometer a auto-estima da esportista. Eis o motivo do insucesso da saltadora.
Pois bem, creio que não foi beeeeeeeeeeeeeeeeeem isso que detonou a pobre, mas sim a elegância com que o técnico da atleta russa, atualmente considerada a melhor da modalidade, justificou a impossibilidade de emprestar uma das varas de sua pupila (segundo fonte segura, houve a veiculação da tal justificativa em canal aberto). (Vou tomar a liberdade de imaginar como foi o diálogo):
técnico brasileiro: Pô, sumiram com a vara da minha treinanda... dá pra você emprestar a da sua atleta
técnico russo: Seria um imenso prazer em emprestar, mas minha pupila só trouxe varas para saltar alturas superiores a que sua atleta deseja...
That's all!!!
Ps.1: caros leitores, em (in)sã(na) consciência, qual das duas ocorrências vocês acham que detonou a auto-estima da moça???
Ps.2: acredito que o técnico russo deu uma aula de "como detonar alguém sem sair do salto" (com ou sem trocadilhos. Juro que quando pensei na frase nem atinei para o infame trocadilho)...
Ps.3: Pode ter matado de inveja os ingleses, mas continuo achando o cúmulo chutar cachorro morto ou até mesmo os moribundos...
Estava na aula de Direito Tributário, quando surgiu a discussão profícua a respeito do sumiço da vara da atleta brasileira. Um dos mais ardorosos debatedores disse ter visto num desses canais de esporte uma análise a respeito da "não-preparação dos atletas brasileiros para superação de obstáculos".
Afirmou que o tal canal chegou a contar com a colaboração de uma psicóloga-desportiva (nem sabia que existia essa especialidade), que chegou à brilhantíssima conclusão de que o episódio "onde está minha vara" foi suficiente para comprometer a auto-estima da esportista. Eis o motivo do insucesso da saltadora.
Pois bem, creio que não foi beeeeeeeeeeeeeeeeeem isso que detonou a pobre, mas sim a elegância com que o técnico da atleta russa, atualmente considerada a melhor da modalidade, justificou a impossibilidade de emprestar uma das varas de sua pupila (segundo fonte segura, houve a veiculação da tal justificativa em canal aberto). (Vou tomar a liberdade de imaginar como foi o diálogo):
técnico brasileiro: Pô, sumiram com a vara da minha treinanda... dá pra você emprestar a da sua atleta
técnico russo: Seria um imenso prazer em emprestar, mas minha pupila só trouxe varas para saltar alturas superiores a que sua atleta deseja...
That's all!!!
Ps.1: caros leitores, em (in)sã(na) consciência, qual das duas ocorrências vocês acham que detonou a auto-estima da moça???
Ps.2: acredito que o técnico russo deu uma aula de "como detonar alguém sem sair do salto" (com ou sem trocadilhos. Juro que quando pensei na frase nem atinei para o infame trocadilho)...
Ps.3: Pode ter matado de inveja os ingleses, mas continuo achando o cúmulo chutar cachorro morto ou até mesmo os moribundos...
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Desabafe!!!