Como rir de situações não-risíveis...

Na última quarta-feira, decidimos eu, uma amigona e uma amiga dessa amigona fundarmos um clube em prol de todas as mulheres que já tomaram um fora homééééééééééérico de maridos, namorados, rolos, etc... Tirando nossa propensão à preguiça extrema para acionar a tal fundação, partimos para tarefas mais simples como bolar o estatuto e criar um nome para a nossa ONG (yeah, será de utilidade pública e não-ligada a governo).

Como nossa preguiça é imensurável, deixamos o estatuto para depois e nos ativemos em adotar um slogan: "Não fique triste, lembre-se que até mesmo um pé-na-bunda te empurra pra frente" (frasesinha que nos faz pensar, apesar de ser um tanto quanto sacana).

O nome, por sua vez, saiu de um bate-papo destinado a levantar o astral: estávamos conversando sobre o autor do fora dela e, em determinado momento, ela me revelou algo tremendamente incômodo (q., óbvio, não será divulgado aqui, até pq não me lembro o que foi). Não resisti e disse: "Chuta que é macumba".

Tudo bem, sei que o nome tá mais que batido, mas não encontrei nenhum outro que se adequasse melhor às situações experimentadas pelas fundadoras. Como (ainda) não houve nenhuma objeção e o estatuto não saiu da cabeça para o papel, vai ficando a ONG "Chuta que é macumba!".

Sei que levar fora não é uma situação agradável, sei que, qdo isso ocorre, passamos por diversos estágios, mas tb sei que o dia não pára de amanhecer pq a gente tá recolhendo o que sobrou da gente. O negócio é não deixar que a auto-estima se junte aos cacos e fique por lá e não encontrei remédio melhor que o riso para nos auxiliar nesse trabalho sinistro.

Apesar de ainda não termos o estatuto em mãos (na verdade, nem no cérebro) posso adiantar algumas atitudes a se tomar em caso de um fora, qualquer fora (virtual, via embratel, via mensagem de celular, pessoalmente, etc.):
1 - Veja se é realmente a última palavra do autor (aqui vale a máxima "quem cala, consente". Se o autor ficou caladinho é sinal de que é um PONTO e não uma vírgula).
2 - Não fique imaginando onde vc errou. Se errou ou não, não interessa mais, tá feito e não tem volta
3 - Chore tudo de uma vez só
4 - Nada de ouvir baladas, músicas de conteúdo romântico ou assistir a dramas ou comédias românticas (há o sério risco de desitratação em decorrência da torrente de lágrimas que virá). O negócio é conhecer estilos musicais que fogem a esse parâmetro. Filmes só se for de comédia pastelão (sem beijos de mocinhos e mocinhas) e filmes de ação (yeah, Jean Claude Van Damme serve pra alguma coisa. Se seu estilo for cult, vale assistir aos filmes de Bruce Lee - invariavelmente TODOS têm "dragão" no nome).
5 - Conte com Deus e seus amigos. Se não entender (ou não quiser ouvir) o que eles dizem, peça para repetir quantas vezes forem necessárias, uma hora vc vai assimilar. (É uma tática semelhante ao método Pavlov. Se os ratos aprenderam, pq não aprenderemos???)

Por enquanto estou me lembrando dessas, qdo me lembrar de mais, posto aqui.

Ah, continuo devendo o poema da Clarice, pode até tardar colocá-lo aqui, mas não falhará.

Até a próxima

Ps.: Em tempo, a fundação do clube será devidamente anunciada e, pq não, comemorada. Muita coca-cola, Nightwish, confabulações, etc. Novas adesões tb serão oportunamente divulgadas. Mas isso não impede que, nesse intervalo, possamos dar um help pra quem precisar.

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