Há jornalistas e jornalistas...

Se tem um pessoal que define bem a expressão "um saco" é aquele bando que esquenta os bancos das faculdades de Comunicação Social e, ao sair de lá, já se acha o próprio Paulo Francis. Isso sem contar que eles têm absoluta certeza que entendem de todas as áreas. Cometem erros crassos de português (se quiser saber o que é "crasso" consulte o dicionário) e outros mais ridículos ainda, como pode-se constatar na seguinte manchete: "Um quarto das Adins são motivadas por leis inconstitucionais" (http://noticias.correioweb.com.br/ultimas.htm?codigo=2637973).

Se o dito "jornalista" tivesse a preocupação de traduzir a palavra "Adin" tomaria um baita susto ao descobrir que quatro quartos das Adins são motivadas por leis inconstitucionais, pois Adin nada mais é que Ação Direta de INCONSTITUCIONALIDADE.

Olha, nem eu, mera licenciada em Letras, cometeria um erro tão bobo, nem mesmo estando quebrada a cansada depois de um maravilhoso workshop de dança do ventre que durou apenas cinco horinhas (tudo dói :oS).

Queridos aspirantes a jornalistas, aqui vai um conselhinho báááááááááááááásico: ler nunca fez mal a ninguém. (Ops, esqueci, depois do PC da literatura, vulgo Paulo Coelho, ninguém mais lê coisa séria nesse país. Também com um presidente da República sofrendo de diarréia pelo orifício errado, nada mais tem salvação. Mas isso é uma outra história)

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